Flamboyant: Joana Vasconcelos no Palácio de Líria

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 A exposição "Flamboyant" de Joana Vasconcelos no Palácio de Líria, em Madrid


Palácio de Liria
Palácio de Líria/Foto: Divulgação

É um evento marcante no panorama da arte contemporânea. Esta mostra destaca-se por integrar as obras da artista portuguesa com a rica história e a coleção de arte clássica do palácio. A exposição, que ocorre entre 14 de fevereiro e 31 de julho de 2025, é a primeira vez que Joana Vasconcelos expõe num palácio habitado, o que adiciona um toque de intimidade e exclusividade ao evento.


O Palácio de Líria, residência dos duques de Alba desde o século XVIII, é um edifício emblemático que alberga uma das coleções de arte mais prestigiadas do mundo. A fundação Casa de Alba, estabelecida em 1973, tem como objetivo conservar e divulgar o legado histórico e artístico da família, que inclui obras de mestres como Velázquez, Goya, Rubens, Ticiano e Murillo. A exposição "Flamboyant" é uma oportunidade única para o público explorar recantos menos conhecidos do palácio, como a capela e os jardins, normalmente fechados ao público.


Joana Vasconcelos, nascida em Lisboa em 1971, é uma das artistas contemporâneas mais reconhecidas internacionalmente. Sua obra é caracterizada pela descontextualização de objetos do quotidiano e pela apropriação do artesanato tradicional, adaptado ao século XXI para questionar temas como o papel da mulher, a sociedade de consumo e a identidade cultural. Entre suas obras mais icônicas estão "Matilha", "Coração Independente Preto" e "Marilyn".


A exposição "Flamboyant" procura estabelecer um diálogo entre a arte contemporânea e o legado intemporal do Palácio de Líria. Joana Vasconcelos instalou cerca de 50 obras em salões e jardins do palácio, criando uma sinfonia de contrastes entre o clássico e o contemporâneo. A artista destacou que cada instalação foi pensada para interagir de forma sensível com a arquitetura, os interiores e os jardins do palácio, oferecendo novas perspectivas e enriquecendo a experiência cultural dos visitantes.


A cerimônia de inauguração contou com a presença do Rei Felipe VI, do duque de Alba, Carlos Fitz-James Stuart, e de várias autoridades espanholas. O rei fez o percurso pela exposição acompanhado pela própria artista, apreciando as obras e destacando a importância da integração entre a arte contemporânea e o patrimônio histórico.

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